terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Fim de ano

Eu sei que prometi a mim mesma (mais de uma vez, por sinal) postar com mais frequência por aqui.
Mas é claro que, mais uma vez, não foi exatamente isso que aconteceu. De qualquer forma, agora é fim de ano, estou de férias, e se alguém pensou que com isso vou poder escrever mais, sinto muito. Eu bem que queria, mas resolvi dar uma pausa na minha vida de nerd nessas férias. Semana que vem vou viajar, antes disso tenho mil coisas pra resolver por aqui, portanto, esse post é só pra deixar um beijo em todos, desejar um feliz natal e um ótimo ano novo.

E até 2010!

sábado, 28 de novembro de 2009

Música da Semana

É lógico que, seguindo meu velho hábito de procrastinar, não segui a regrinha da música da semana como deveria... Mas ok, hoje estava vasculhando pelo meu Media Player e encontrei essa música aqui, do Lifehouse, que é uma gracinha:

Lifehouse - Hanging By a Moment

Desperate for changing
Starving for truth
Closer to where I started
Chasing after you

I'm falling even more in love with you
Letting go of all I've heldo onto
I1m standing here until you make me move
I'm hanging by a moment here with you

Forgetting all I'm lacking
Completely incomplete
I'll take your invitation
You take all of me now

I'm falling even more in love with you
Letting go of all I've held onto
I'm standing here until you make me move
I'm hanging by a moment here with you

I'm living for the only thing I know
I'm running and not quite sure where to go
And I don't know what I'm diving into
Just hanging by a moment here with you

There's nothing else to lose
There's nothing else to find
There's nothing in the world
That could change my mind
There is nothing else
There is nothing else
There is nothing else

Desperate for changing
Starving for truth
Closer to where I started
Chasing after you

I'm falling even more in love with you
Letting go of all I've held onto
I'm standing here until you make me move
I'm hanging by a moment here with you

I'm living for the only thing I know
I'm running and not quite sure where to go
And I don't know what I'm diving into
Just hanging by a moment here with you

Just hanging by a moment
Hanging by a moment
Hanging by a moment
Hanging by a moment here with you.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Às vezes...

Eu queria ser paciente, eu queria ser bondosa, eu queria ser delicada, eu queria conseguir ser educada com quem não merece...
Eu queria ser moralmente perfeita, eu queria defender a natureza, eu queria me acorrentar a uma árvore como ato simbólico, eu queria ser vegetariana, eu queria usar roupas mais coloridas, eu queria gostar mais dos dias de sol, eu queria conseguir aproveitar mais os dias de chuva, eu queria adotar animaizinhos abandonados na beira da estrada...
Eu queria conseguir amar mais, na mesma medida em que sou amada. Eu queria brincar mais, eu queria sorrir mais, eu queria ser menos séria. Eu queria não levar a vida tão a sério.
Eu queria não falar tanto palavrão, eu queria não gritar tanto, eu queria poder gritar o quanto eu quisesse.
Eu queria cortar o cabelo, eu queria deixar o cabelo crescer, eu queria que meu cabelo pudesse ser de um jeito a cada dia.
Eu queria poder gastar muito dinheiro, eu queria ter muito dinheiro, eu queria saber como não gastar todo o meu dinheiro.
Eu queria falar menos, eu queria ouvir mais, eu queria ler mais, fazer mais, ser mais. Eu queria dançar só por dançar, eu queria cantar só por cantar, eu queria ler só por ler e escrever só por escrever.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Estou cansada demais pra escrever hoje, eu até queria tentar postar alguma coisa, mas meus olhos estão fechando.
Quem sabe amanhã não posto o que sonhei?

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Música da semana

Pois é. Brincadeira nova aqui no Devaneando. Agora toda semana tem uma música boa, diferente, ou que me agrade de alguma maneira!
Pra "abrir com chave de ouro", minha música favorita, da minha banda favorita!
E como não consegui achar nenhuma versão do vídeo em que a Universal não tivesse proibido a incorporação, fica aqui o link no Youtube pra quem quiser assistir ao clipe original, de 1987.

The Cure - Just Like Heaven

Show me, show me, show me how you do that trick
"The one that makes me scream", she said
"The on that makes me laugh", she said
And threw her arms around my neck
Show me how you do it
And I promise you, I promise that
I'll run away with you
I'll ru away with you

Spinning on that dizzy edge
I kissed her face, I kissed her head
And dreamed of all the different ways
I had to make her glow
"Why are you so far away", she said
"Why won't you ever know
That I'm in love with you
That I'm in love with you?"

You... Soft and only
You... Lost and lonely
You... Strange as angels
Dancing in the deepest oceans
Twisting in the water
You're just like a dream
Just like a dream

Daylight whipped me into shape
I must have been asleep for days
And moving lips to breathe her name
I opened up my eyes
Found myself alone, alone, alone
Above a raging sea
That stole the only girl I loved
And drowned her deep inside of me.

You... Soft and only
You... Lost and lonely
You... Just like heaven.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Selo novo!!!

Ganhei o selo "Amantes do Proibido", vou entrar na brincadeira.

Regras:
A- Colocar o selo em seu blog
B- Agradecer o blog que te presenteou: http://achados--e--perdidos.blogspot.com/
O ótimo blog da minha amiga Karina ^^
C- Dizer quem seria seu amante proibido: Sem dúvida o Johnny Depp (delicinha! xD)
D - Repassar o prêmio pra outros 10 blogs:

Ah, tá bom, vai gente... Não conheço tantos blogueiros assim...


Uma Flor

Era só um espaço em branco. Um nada, um pode-vir-a-ser-algo. E, geralmente, onde existe um pode-vir-a-ser, um dia realmente passa a existir um ser.
Era assim que ela pensava. E então continuava, quietinha, quentinha, encolhidinha em seu canto. Esperando, confortavelmente, que um dia pudesse vir-a-ser.
Ser o que? O que ela quisesse! Afinal, é para isso que servem os grandes vazios: para virem a ser o que bem entenderem.
Ela só não sabia muito bem como aconteceria. Como ela viria-a-ser algo, o que ela quisesse. Talvez estivesse esperando por algum tipo de sinal, já não se lembrava muito bem. Talvez alguém viesse acordá-la, cutucá-la, mostrá-la ao mundo lá fora, mostrar a tudo e a todos que naquele nada existia uma grande possibilidade, que era ela.
Mas como poderia ser ela, se era só um nada? Um espaço em branco, uma possibilidade? Algo ainda inexistente, por-vir.
Não cabia a ela questionar. Ela só sabia que estava cansada de esperar por um sinal, até que percebeu: talvez o sinal pelo qual esperava fosse justamente esse, a falta de sinais! Agora estava claro: não era ela uma possibilidade infinita, desdobrando-se em milhões de coisas, e, ao mesmo tempo, em nada? Pois era isso, ninguém viria acordá-la. Nenhum sinal divino chegaria até ela. Pois ela já era tudo de que necessitava, o nada, o sinal, o por-vir, as possibilidades. Estava tudo dentro dela.
E, sendo assim, levantou-se, espreguiçou-se bocejando um pouco, e desabrochou. Levou a vida que queria, como queria, pois carregava em si todas as possibilidades de milhares de vidas.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Hoje não vai dar pra escrever.

Eu queria postar algo interessante hoje.
Queria escrever um daqueles textos que as pessoas lêem (ainda tem esse acento?) e ficam emocionadas, e dizem "Nossa, Mari, que lindo! *-* ".
Um daqueles textos cheios de magia, de coloridos, de gentes tão diferentes do que vemos todo dia, que podem até causar alguma mudança em quem somos, quando lemos sobre isso.
Mas hoje não vai ser. Não vai dar. Hoje é um daqueles dias. Sabe? Quando nosso cérebro resolve nos sabotar, nos pregar uma peça.
Um daqueles dias em que você se senta na frente do computador, pensando: "Hoje estou inspirada. Hoje vai sair um texto daqueles!", e então, simplesmente, nada acontece. Seu cérebro de repente parece ter se tornado mais vazio que sua geladeira, nada sai dele. Nem mesmo coisas ruins.
O que fazer? Hoje não vai dar pra escrever.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

09/10/2007

Dessa vez eu fui pega de jeito. O que posso dizer? Você me deixa sem palavras. Sem fôlego. Sem pensar direito.
Só existe você. É só você que habita minha mente, meu corpo e minha alma. É em você que penso quando tento não pensar. É em você que penso quando tento pensar. É em você que penso quando escrevo, é em você que penso quando não consigo escrever.
É com você que sonho todas as noites, é com você que quero acordar todas as manhãs. É você que me faz ter vontade de dançar, é você que me faz querer escrever.
E pode ser que não dê certo. Pode ser que não passemos o resto de nossas vidas juntos. E não estou preocupada com isso, pela primeira vez. Porque, mesmo que acabe amanhã, já terá valido a pena tudo pelo que passamos.
Estou feliz. Te amo. Pra sempre e depois também.

É tão bom ver que, depois de tanto tempo, tudo isso que escrevi ainda é verdade, e ainda faz todo o sentido! É tão bom ver que, até agora, tudo deu certo! Continuo feliz. Continuo te amando. E continua sendo pra sempre e depois também.

terça-feira, 9 de junho de 2009

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Acho que todos precisamos ter objetivos em nossas vidas.
Eu, com 20 anos de idade, ainda não sei qual é o meu. Sei quais são as minhas diretrizes, tenho uma ideia dos caminhos que quero seguir, mas na verdade não sei aonde eles me levarão. E também não tenho certeza se quero saber. Acho que grande parte da emoção está no mistério, está em seguir para tentar descobrir aonde se irá chegar.
Estou fazendo faculdade, estudando Letras, e tentando arrumar um emprego. Mas o que isso diz sobre mim? Minha existência com certeza não se resume em estudar e (tentar) trabalhar.
Mas também, saber que eu gosto de ler e escrever, ou de cozinhar, também não diz tudo o que sou. A verdade é que nem eu sei me definir.
Porque, acima de tudo, eu sou a busca, a procura (in)constante de mim mesma, eu sou os planos de viagem que faço, eu sou as besteiras que falo ou penso em falar, eu sou as músicas que canto, os livros que leio...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Cara, acho que no fim tudo acabou bem.
Quer dizer, não sei se isto, agora, é o fim, mas aparentemente tudo acabou bem.
Acho que é mais ou menos como a Alice. No fim, ao voltar do país das maravilhas, ou depois, do país do espelho, ela percebe que a vidinha normal dela é muito boa, exatamente por ser tão normal, e que aquela loucura toda só é legal pra virar um livro, ou um desenho animado, mas não pra se viver todos os dias.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Sábado

Meu, sábado foi a noite mais bizarra e insana da minha vida, sem dúvida.
Divertido? Sim, bastante. Mas extremamente bizarro e insano, não tem como descrever melhor.
Ah, sem comentários...

sábado, 28 de março de 2009

...

Eu passei tanto tempo desejando que ele fosse menos grudento e mais romântico, que ele fosse poeta em suas cartas, ou músico ao conversarmos, que acabei por me esquecer do que realmente importava: ele era tudo o que eu queria.

Open Your Eyes

Descobri que o que muitas pessoas dizem sentir ao tocar determinados objetos ou pessoas, eu sinto ouvindo música. E é sério, pode ser que não seja nada além de emoção, ampliada pelo ambiente ou momento, ou ambos.
Só sei que é sempre ouvindo música que eu me desmonto inteira, que eu fico sem nenhuma proteção, completamente vulnerável, e tão mais forte e determinada ao mesmo tempo. Sou capaz de guardar o que penso e sinto por semanas, talvez por achar que é apenas esquisito e complexo demais pra qualquer ser humano entender e então de repente, ouço uma música qualquer e ela parece me traduzir, me ler mais perfeitamente do que qualquer um que me conhece faria.
E aí acontece exatamente o que mais me assusta nessa vida: eu estou só, nua e vulnerável, pois aquele compositor que nem sabe da minha existência me conhece mais do que eu mesma.
E é aí que todas as emoções que sempre escondo vem à tona, é quando eu sou mais eu do que qualquer outra coisa.
É quando eu choro pelo que aconteceu, é quando escrevo as cartas mais bonitas (que são também as que eu nunca entrego), é quando penso que tudo o que queria era ter ele de volta ao meu lado, sem nem me importar com tudo pelo que passamos.
É quando tudo que eu queria era NÃO estar sozinha em casa, ouvindo o vocalista dizer "Levante-se, saia, afaste-se desses mentirosos, pois eles não entendem sua alma ou seu fogo".


All this feels strange and untrue
And I won't waste a minute without you
My bones ache, my skin feels cold
And I'm getting so tired and so old

The anger swells in my guts
And I won't feel these slices and cuts
I want so much to open your eyes
'Cause I need you to look into mine

Tell me that you'll open your eyes

Get up, get out, get away from these liars
'Cause they don't get your soul or your fire
Take my hand, knot your fingers through mine
And we'll walk from this dark room for the last time

Every minute from this minute now
We can do what we like anywhere
I want so much to open your eyes
'Cause I need you to look into mine

Tell me that you'll open your eyes

All this feels strange and untrue
And I won't waste a minute without you

(Snow Patrol - Open Your Eyes)

sábado, 14 de março de 2009

Estudos, Literatura Clássica, Um Pensador Contemporâneo Relativamente Desconhecido e Sócrates

Estava estudando hoje. Sim, sexta feira, o dia da semana que não tenho aula, fiquei em casa estudando. Aproveitei que não tinha nada pra fazer e resolvi ler uns textos que passaram essa semana.
E meu, é incrível! Um texto sobre literatura clássica do Italo Calvino, de 1981, e eu "pirando" na leitura... É sério, li 2 vezes. A primeira pra ler, mais ou menos, e a segunda pra resumir.
Não sou muito fã de resumos, acho meio saco ficar resumindo textos. Mas é realmente útil pra se estudar, meu nível de entendimento do texto triplicou ao resumi-lo...
Nerd, nerd, nerd, eu seu, fazer o quê?
Agora, um trecho de Cioran citado no texto, que cito aqui:
"Enquanto era preparada a cicuta, Sócrates estava aprendendo uma ária com a flauta. 'Para que lhe servirá?', perguntaram-lhe. 'Para aprender esta ária antes de morrer.' ".

sexta-feira, 6 de março de 2009

Eu acabei de sair da frente da tevê. Estava vendo um filme, cujo nome eu surpreendentemente já esqueci. Enfim, o nome do filme não me importa.
O que interessa é que o ponto inicial da história é um homem (interpretado por John Goodman) que está indo a uma escola de dança encontrar sua antiga namorada de infância,(no quinto dia, do quinto mês, do quinto ano após a virada do milênio) mais de quarenta anos depois da última vez que eles se encontraram.
Foi isso que chamou minha atenção. Não vou dar uma de spoiler e contar o filme todo, até porque nem lembro o nome dele, ao menos. Mas a quem interessar, sim, o filme é bonzinho (digo isso por causa do final clichê, a história e seu desenvolvimento são ótimos)...
Essa história, do homem que vai à procura de sua amiga de infância, me lembrou de um caso que aconteceu com meu avô.
Eu só soube disso há uns 2 ou 3 anos no máximo, ou seja, depois que meu avô já tinha morrido, então não pude ouvir mais detalhes da história da boca dele mesmo. Aliás, nenhum detalhe, só sei da história por cima mesmo, bem porcamente...
Um dia, meu avô (não sei nem se ele já era pai, ou casado, na época), conheceu uma moça. Uma moça qualquer, um ser humano genérico, não faz muita diferença como ela era, sendo que eu nem sei seu nome. Também não sei mais onde eles se conheceram, esse era mérito da minha mãe, quem esqueceu fui eu.
De qualquer forma, parece que a moça era legal, gente boa, etc, etc, depois de um tempo de papo ela e meu avô decidiram se encontrar na Praça da Sé, no primeiro dia após a virada do ano 2000 (ou seja, no dia 1o de janeiro de 2000, duuuuuh!), para ver o que a vida teria feito com cada um deles.
Nunca soube se a moça foi, porque meu avô não foi. Fico pensando se fosse hoje, se ele teria ido. Eu, se soubesse de tudo desde antes, teria tentado convencê-lo a ir, talvez até me oferecesse para ir com ele, movida pela curiosidade. Será que ela, assim como ele, criou uma família, casou, teve filhos e netos?
Que frustrante saber que essa minha curiosidade nunca será saciada!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Imortais

É engraçado como algumas bandas, ou pelo menos algumas de suas músicas, têm a capacidade de se tornarem imortais. E não me refiro a ficarem mega-master-famosos e ter suas músicas nas listas de mais tocadas por não sei quantos anos, como os Beatles não.
Falo daquelas bandas que a gente ouve muito por uma determinada época e de repente para de ouvir, assim meio sem motivo, talvez só porque já ouvimos muito. E daí um belo dia resolvemos "desenterrar" o cd, e percebemos que, apesar de uma certa música desse cd talvez nos lembrar de uma época ou acontecimento específico, no geral o cd nos traz apenas boas sensações, e não necessariamente a lembrança de algo.
Por exemplo, hoje resolvi assistir ao dvd acústico do The Corrs, que minha mãe ganhou de aniversário faz pouco tempo. E apesar de uma ou outra música me lembrarem de quando eu estava na oitava série (hoje em dia, nono ano) do ensino fundamental, e era apaixonada pelo meu amigo do terceiro colegial (as paixonites aos 14 anos de idade sempre são cheias de choro ouvindo música...), época em que passava o dia inteiro ouvindo o cd desse show, no geral são apenas músicas maravilhosas, que me dão vontade de cantar e dançar quando as escuto.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Memórias

Eu hoje percebi, depois de muito tempo correndo atrás da "Felicidade", que eu sou feliz.
Sem letras maiúsculas, sem aspas, sem precisar procurar em nenhum lugar.
Acho que isso acontece com muita gente. Tem pessoas que passam a vida atrás dessa "Felicidade", sem perceber que a felicidade, a verdadeira, na maioria das vezes está ali, escondida debaixo do travesseiro ou em uma caixa com cartas antigas.
Eu não quero ser daquelas pessoas que passam a vida correndo atrás de um objetivo pra, no fim, olhar pra trás e perceber que não produziram nada de útil em suas vidas.
A felicidade não está no futuro, não está em ter um play 3 ou uma casa de praia numa ilha deserta. A felicidade está no presente, no aqui e no agora, em tirar o máximo proveito da vida e do que ela nos oferece.
E é o que faço. Claro que tenho meus planos. Podem me tomar por antiquada, mas quero casar, ter filhos e morar numa casa com um quintal bem grande, onde eu possa plantar um jardim e uma horta. Mas sei que não é casar e ter filhos que vai me fazer feliz.
A felicidade é simples, e geralmente se esconde naqueles momentos que a gente deixa passar sem prestar atenção, como uma borboleta pousando na nossa janela, ou aquela flor que abriu no jardim fora de época.
Ela está naquele livro antigo que você ganhou de sua avó, e que ao abrir, mesmo depois de tantos anos, você consegue sentir o cheiro que a casa dela tinha na sua infância.
Está nas cartas de suas antigas amigas da época da escola, e que ao reler, quando suas filhas já estão com a idade que vocês tinham, você percebe que, apesar de todos esses anos, as adolescentes continuam exatamente as mesmas.
Está naquela caixa em que você guarda as recordações do seu primeiro namorado. Você era tão nova, não? E achava que aquele primeiro amor ia durar pra sempre. E uma parte dele durou, nessa caixinha de memórias que agora você observa com ternura.
Está nas fotos dos seus filhos recém-nascidos (e você com aquela cara de boba/o), nas fotos antigas de seus pais e seus avós, nas suas fotos.
Viu só? Muito mais fácil do que parecia...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Eu gosto de dias de chuva.
Principalmente no verão. Não é que não goste do nosso querido clima tropical, mas é que o sol e o calor em excesso me incomodam, de verdade. Então, nada melhor que uma boa chuva no fim do dia pra refrescar nossos corpos e acalmar nossas mentes.
Ontem eu tomei bastante chuva. Sabe aquela chuvarada que deu ontem, no fim da tarde? Aquela que saiu no jornal, com ruas alagadas e tudo?É... Eu estava na rua. Em nenhuma alagada, por sorte, mas andando na chuva e vendo todos à minha volta correndo com seus guarda-chuvas à procura de abrigo.
Quando entrei no ônibus, estava ensopada, pingando. Mas de alma lavada.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Ô sentimentozinho, viu?


Eu entro em crise. Choro, me descabelo, fico semanas a fio pensando,sem saber o que fazer.
Mas ele continua ao meu lado. Me apóia, diz que é só uma fase e que vai passar, não preciso me preocupar. Ele me acalma e me faz dormir enquanto acaricia meu cabelo. Me faz sentir segura, tranquila.
E nós continuamos a andar de mãos dadas, sabendo que nada que nos aconteça será suficientemente forte para quebrar o encanto.